Chamado de "antiarte por exelencia", a obra Parangolé de Hélio Oiticica foi criada na década de 60. Considerado uma escultura movel, pois só pode ser percebido suas cores, formas, materias, grafismos e textura se o leitor da obra movimentar-se. Contra o clichê que, tomando o homem tropical como um escravo da natureza circunstante, dos vícios ou das paixões que sofre, o reduz à passividade, pode dizer-se, com Hélio Oiticica, que "uma vontade construtiva geral" constitui a primeira característica da arte brasileira de vanguarda.
Hélio diz, com razão, serem construtivos "os artistas que fundam novas relações estruturais, na pintura (cor) e na escultura, e abrem novos sentidos de espaço e tempo".
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